quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Água é direito e patrimônio de todos - Não à privatização da CEDAE

O então “candidato” Sérgio Cabral conseguiu votos para se eleger prometendo defender a empresa de água publica e estatal. No entanto, como já aconteceu com governadores anteriores como Marcelo Alencar ou Rosinha Garotinho, virou a casaca e decidiu privatizar a CEDAE.


O Sr. Wagner Granja Victer - presidente da Empresa e afilhado da ministra Dilma Russef- que recebe um polpudo salário como funcionário da Petrobrás, é o executor desta política. Ele cortou verbas e deixou de investir na empresa afetando assim a população, e está empenhado em derrotar a luta dos trabalhadores da CEDAE ameaçando-os de demissões. Fruto da falta de investimentos, os problemas nos serviços se repetem, tudo pensado e planejado para tentar justificar perante a população que a CEDAE “tem que ser privatizada” vendendo a falsa idéia que a empresa privada irá favorecer a maioria da população.


MENTIRA!. A privatização de serviços essenciais como a água, é parte da política dos governos e dos grandes empresários nacionais e estrangeiros, que pretendem se apropriar deste bem básico para obter mais e mais lucros prejudicando sobre tudo a população de menores recursos.
Mas á água é fonte de vida! E nenhum outro uso, de ordem política, de mercado ou de poder, pode se sobrepor às leis básicas da vida.


Os exemplos pelo mundo afora sobram para demonstrar que a privatização da água significou aumento de tarifas, péssima prestão dos serviços, prejuízos para a população e lucros astronômicos para as multinacionais.


Só os trabalhadores da empresa e os usuários podem defender de forma conseqüente a CEDAE, e lutar para que ela se mantenha estatal e seja verdadeiramente pública.
Entre nessa luta! Não permita a privatização da água! Some-se a campanha!

Você sabia?


A multinacional francesa Suez, uma das mais poderosas empresas do mundo na privatização da água implantou na África do Sul o sistema pré pago da água. Ele permite à gestora do recurso bloquear o fornecimento assim que se esgotam os créditos pagos, o que deixou as famílias mais pobres sem água criando uma situação de insalubridade sanitária nos bairros mais pobres daquele país..


Este sistema está sendo testado na cidade de Belém (PA) e representa uma monumental ameaça para nosso povo.


A General Electric (norte americana) e a Veolia Water (francesa) estão investindo na China para ficar com o “negócio” da água. Sob orientações do Banco Mundial defendem revisar a política tarifária, pois consideram que a água é “muito barata”. Assim, defendem que o gasto das famílias com água tem que ser de 5% do orçamento familiar, o que representaria brutais aumentos.
A multinacional Suez é uma das grandes construtoras de barragens no Brasil e, através das PPP’s (Parceiras Público Privadas) está prestes a abocanhar o serviço de água e saneamento no país.


Em Niterói, na Prefeitura do PDT com João Sampaio, quando Garotinho governava o Estado, foi autorizado para que uma companhia privada fizesse a distribuição de água no município. Vejam que negócio da China! Enquanto a CEDAE trata a água a companhia “Águas de Niterói” a compra da CEDAE por um preço insignificante, viabilizando seus lucros em prejuízo da CEDAE.


BOLÌVIA: Com luta conseguiram desprivatizar a água!



A mais heróica luta de um povo defendendo seu direito á água ficou conhecida como a “Guerra da Água”.


No ano 2000, a população da Cidade de Cochabamba, se organizou na Coordenadora da Água e da Vida.


O governo tinha entregado a água da cidade para a multinacional “Águas Del Tunari”.


Uniram-se camponeses, trabalhadores urbanos, intelectuais, donas de casa, estudantes. Fizeram assembléias com mais de 15 mil participantes. Atos e marchas com até 60 mil pessoas em uma cidade de pouco mais de 100 mil habitantes. Suportaram Estado de Sítio, repressão policial, mortos e feridos. A população indignada invadiu a prefeitura e em uma espécie de poder popular decidiram tudo. Foram mais de 3 meses de luta. A concessão que a empresa havia conseguido do governo, estabelecida no contrato que a empresa “não permitiria nenhum tipo de revisão do contrato”. A população não vacilou: “Então, o contrato será rompido”. Em onze de abril de 2000, após dias que marcaram a história de Cochabamba, o governo recuou e convocou às pressas o parlamento mandando buscar os deputados de jatinho para que votassem o rompimento do contrato com Águas Del Tunari. A água voltou a ser do povo

3 comentários:

nanaprocopio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
nanaprocopio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
nanaprocopio disse...

Como sou a primeira a fazer comentário na página, devo dizer que caiu muito bem a gota d'água como nome e abertura do Blog.
Gostei muito das matérias postadas e, vou enviar convite a todos os meus contatos de e-mail, chamando-os a abraçarem esta causa, que é de todos nós. Muito bom mesmo!